sábado, setembro 15, 2007

Beneplasto II

Je veux écouter
la vie trop belle
qui nous attend
avec des papillions rouges
avec des rêves douces
avec des choses mignones


Penélope parou na faixa de pedófilos e aproveitou para exibir seus fonfons, suspendendo a roupa até a altura do queixo. Aplausos da natureza, lagartixas envergonhadas, grande comoção, impostos. Chegou a rodoviária, com as luzes ligadas e fazendo feijoada. Penélope vazou. Prostrada diante da arruaça, abriu sua camareira e pularam de lá os tijolos vazios de beneplasto. Fruta que caiu, cadê meu beneplasto? Só tinha o genérico, o beneplácito. Nem que a vaca tussa. Muu. Fula da morte, retirou do porta-botas um enooooooorme sandalhão de acrílico e saiu do tamborim, e foi se esconder atrás do chiqueiro mais próximo. O sandalhão era pra despistar a rodoviária. Só que a rodoviária viu tudo e desceu a cebola na mulher. Vários anos na carrocinha.

Incrível como as coisas se repetem. Culpa dos beneplastos, que, desaparecidos, cantavam Pato Fu:

"Vou ter crise de comportam e n t o
vou sorrir querendo chorAR
a músicA é f e i t a de s o n s
e os sons são feitos de AR
e agora que a banda p a s s o u
nada vai ficar, nada vai ficar, nada vai fic ar ..."



3 comentários:

Flávio A disse...

eu não copiei o rafael, porque já tava pensando em fazer um post assim há muito tempo!!!!

sério.
\o/

Unknown disse...

"Chegou a rodoviária, com as luzes ligadas e fazendo feijoada."

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkadinfinitum...

imitou sim que eu sei! =]

Anônimo disse...

que belezar AR!