Hoje eu andei até a sala e vi que no vaso de uma das plantas havia um balão de coração fincado na terra. Pequeno e muito vermelho, inclinava-se para o lado como quem espiona a casa inteira, feito a mais intrusa (e benquista) das paixões, semelhante a um ET virginal, altaneiro e quase sorridente. Dividia o espaço da planta como quem diz "nasceu amor no seu jardim".
Nasceu amor no meu jardim.
Nasceu amor no meu jardim.
Adubaram meu coração outrora árido,
e da brisa perfumada da Terra veio o recado:
"bem-vindo à melhor das sensações,
esta que afaga e incomoda e o teu peito de mim". Já diziam as antigas civilizações, aquelas que desapareceram há muitos anos, que o amor é a manifestação mais próxima de Deus; faz o coração sair pela boca, e está muito dentro dos homens. Então, é certo que o lide das próximas notícias dirá: "Seres humanos descobrem que Deus nasce em jardins quando primeiramente o coração sai pela boca". Mas antes, é claro, ler-se-á que "Na manhã de hoje, Deus brotou na casa do Flávio". E aí haverá coletivas de imprensa, pesquisas científicias, tudo resultará infrutífero, porque eu poderei dizer apenas "Obrigado por me fazer viver novamente".
7 comentários:
ok, vocês venceram: rendi-me às tags.
(rafael diria téguis, mais voilà)
Hummmmm....... o Amor......quantas inspirações ele rende.
Aliás, ele faz você sentir, além de tudo que tu disseste, borboletas no estômago.
E, sobretudo, nos faz renascer diariamente, cotidianamente.
Lindo teu texto Flávio.
coincidência... *.*
(vida longa às téguis =D)
flávin apaixonado ^^~ vai fundo, se joga! (y)
pronto, vc fulminou o abismo.
(e agora o abismo eh soh meeeeu. HOHOHO)
sim, tags!!!
Este texto é seu? Uau, flávio. Uau.
=O
e pensar que era impossivel alguem descrver tal sentimento...
falei bem...ERA!
bem vindo a um mundinho menos caotico e mais esperançoso :)
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