terça-feira, dezembro 19, 2006

Para sempre era o perdão que havia. Eu morria e você continuava a viver. Levava-me a passear, eram campos de cinzas e pó, farelos de lágrimas, dor e dó; a esperança brilhava breve e me sorria, aí fugia, corria, para perto de alguém... não eu. Debaixo do sol provocante, reluziam os toldos verdes em prol do cessar dos corações. Aí tudo cessava, menos eu, que latejava escondido, embrionado, esperando por renascer.

3 comentários:

Line disse...

você podia colocar isso em versos/estrofes...!

Flávio A disse...

pois é, mas eu tava tentando fazer uma poesia "narrada", sei lá. nem gostei tanto assim.
=/

Weronika disse...

eu acho q ficou perfeito assim, do jeito q tá