Que não há conhecimento certo ou seguro, e que este deve ser analisado à luz dos fatos externos. Que é só tropeçando na eventualidade do real que experimentamos algo distinto de nossas expectativas. Que não podemos escapar à presença invariável da mudança. Que o homem, como signo, é um processo; não pode ter um sentido em si mesmo, isolado, pronto, se não estiver dirigido a outro signo; não se pode precisar seu começo ou seu fim, não pode estar "acabado", não pode ter uma história escrita nos Livros, no céu ou nas estrelas, não está destinado a ir a lugar algum. O que Peirce arremessa diante de nós é a dura verdade de que as coisas nos escapam, de que podemos ser extremamente falíveis. Ele nos põe diante da indeterminação, da incerteza, e do provisório.
Talvez por isso ele tenha sido tão incompreendido - e, também, impopular.

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