
sábado, janeiro 19, 2008
Catarse no táxi

quarta-feira, janeiro 02, 2008
Katamaris em dezembro

AH!, o prelúdio dos dias veranis, e depois se descobre que o sentido da vida é a LUZ INCLINADA! A grama verdinha e brilhante, nunca pisada, convida a uns amassos sóbrios na frente dos lugares mais improváveis, na companhia dos turistas desavisados que se divertem com a incidência rasteira da luz solar, registrada na máquina fotográfica como um compêndio de bolhas de sabão. Neste caso, as sombras convergem tais como aliens na relva e vão parar lá no museu do índio (?). Tudo parece libertador e extraterrestre. O capim dialoga eloqüente com a ionosfera, e se parece com antenas parabólicas que pinicam a pele dos que vão desrespeitar as placas de "não pise esta grama linda". As ondas de rádio passam velozes pelo éter, e o capim recebe tudo, manda tudo para a terra, fecunda tudo, e o planeta vira informação, educação e entretenimento. Os cachorros descem para passear mais cedo, 7h30 e já uma luz maravilhosa, 19h30 e a mesma luz se repete. Antes que o sol se deite mais e tudo fique cinza-incômodo, por que não dobrar as pernas em 90º em relação ao corpo e fingir cair na estratosfera?